As audiências publicas
de revitalização da SC 157, antiga 486, estão acontecendo em quatro dos municípios
em que a rodovia abrange. A primeira aconteceu em São Lourenço do Oeste e a
segunda em Formosa do Sul, na quarta-feira, 19. Essas audiências trataram do
primeiro trecho que liga São Lourenço do Oeste à Formosa do Sul, trecho de 40,9
quilômetros. Na audiência em Formosa do Sul, os pedidos feitos pela população,
na grande maioria foram por construção de lombadas eletrônicas e físicas, ao
longo do trecho que passa pelo município. O engenheiro responsável, Robson Sebriani, representante
da empresa, explicou que lombadas eletrônicas são praticamente inviáveis a
instalação, pois existe uma lei estadual que não permite a instalação das SCs, mas
que lombadas físicas são possíveis alem de sinalizações com “tartarugas” que
reduzirá a velocidade dos veículos. Nesse 1º Lote está viabilizado o trafego de
veículos com uma velocidade máxima de 80 Km/h. A empresa responsável é a Prosul.
Os lotes 2 e 3
estão sendo elaborados por um consórcio de empresas (Iguatemi, Engevix e MPB). As
audiências aconteceram nessa quinta-feira, 20, em Quilombo e Coronel Freitas. Ao
contrário do primeiro lote a velocidade máxima permitida nesse trecho, que liga
Formosa do Sul à BR 282, será de 60 Km/h na rodovia e 50 Km/h na travessia dos municípios
como Coronel Freitas. Muitas mudanças serão feitas, como trevos novos,
passarelas em pontes, implantação de acostamentos pavimentados, terceiras
faixas em lugares de aclive, eliminação de pontos críticos de acidentes, refúgios
e abrigos de passageiros, implantação de superlarguras em curvas, sinalizações
de acordo com a rodovia e túnel na cabeceira da ponte sobre o Rio Chapecó, na
entrada de União do Oeste. O pavimento será feito com partes de borracha de
pneus usados, o que retirará cerca de 210 mil pneus da natureza.
A restauração
total da obra será de 95,8 quilômetros desde São Lourenço do Oeste até a BR
282. Os lotes ficaram assim divididos. 1º 40,9 quilômetros, 2º 25,6 quilômetros
e o 3º 29,2 quilômetros. Os valores ainda não estão definidos, devido algumas
mudanças que ainda ocorrerão após essas audiências publicas, mas estima-se que
passará de R$ 150 milhões e terá prazo de dois anos após a licitação dos
projetos. Conforme o secretário da SDR Vilso Casagranda a população espera ansiosa
pela restauração da rodovia. “É um sonho, porque sabemos dos problemas de uma
rodovia que foi construída há 30 anos e do aumento de fluxo de veículos agora.
Precisamos oferecer segurança á quem hoje transita nessa rodovia” lembra
Casagranda. “A participação da população é de suma importância nessas audiências,
com sugestões escritas e assinadas que serão anexadas nos projetos. A população
local conhece as necessidades de cada trecho, por isso a importância dessa
participação” lembra o superintendente regional oeste do Deinfra, Antônio
Zamignan.
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