A Secretaria de
Estado da Educação avança no Pacto pela Educação e dá importante passo para o
trabalho das escolas com a criação do Programa de Manutenção da Infraestrutura
Escolar. O secretário da Educação, Eduardo Deschamps, assinou na manhã desta
quarta-feira, 28, o contrato para criação do módulo Manutenção, no
Sistema
Integrado de Controle de Obras Públicas
(SICOP), uma das
ações do Programa, que poderá ser usado a partir de 2013. A implantação será
feita pelo Deinfra, seguindo o plano de trabalho formulado pela Secretaria de
Estado da Educação (SED).
“O SICOP já
conta com o módulo Obras, porém nem todas as necessidades de uma escola se
caracterizam como manutenção do edifício construído. Por isso, surgiu a
necessidade de criar o Módulo Manutenção, que engloba os serviços de pequenos
reparos”, explica o diretor de Infraestrutura da SED, Sergio Boebel. Com o
sistema, cada diretor poderá abrir a solicitação de manutenção que será
analisada pela Secretaria do Desenvolvimento Regional (SDR), por meio da Gered,
para liberação do processo de manutenção. “Todo o trabalho será coordenado e
monitorado pela SED, desde a solicitação até a solução do problema”, afirma
Boebel.
O trabalho de
manutenção será feito por empresas previamente selecionadas por meio de
licitação. A SDR irá licitar uma planilha com ata de registro de preço de todos
os serviços, que inclui elétrico, hidráulico, civil, vidraçaria, limpeza de
caixa d’água e fossa, entre outros. Uma única empresa será a responsável por
todos os serviços, e cabe à SDR analisar a necessidade de dividir a licitação
por lotes. A partir daí, a empresa está apta para efetuar o serviço necessário
para manutenção escolar solicitado pelo diretor. “Se não fizermos a manutenção o
problema se agrava rapidamente e, consequentemente, precisará de reforma o que
tem um custo bem mais alto e maior transtorno dentro da escola”, comenta o
diretor de Infraestrutura.
Para a diretora
de Tecnologia e Informação, Karen Lippi de Oliveira, a recorrência da manutenção
poderá propiciar outras ações na unidade escolar. “Se uma escola cadastrar
seguidamente um mesmo serviço, pelo sistema será possível analisar e corrigir
definitivamente o problema. Se for quebra de vidro, por exemplo, pode ser
vandalismo, o que requer conscientização na comunidade. Se for manutenção
constante no forro, pode ser problema na cobertura. Se for roubo, é preciso
trabalhar alinhado com o projeto Escola Segura”, explica.
Com o Programa
de Manutenção da Infraestrutura Escolar a SED espera solucionar rapidamente
problemas estruturais e permitir que as unidades escolares não sofram com as
ações do tempo. “Precisamos estar com as escolas em dia para aumentar a
qualidade do ensino catarinense”, finaliza o secretário
Deschamps.
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